Walter Brito, presidente do MVP, entrega uma camisa do Vasco para Martinho da Vila; na foto à direita, em pé Elói Ferreira (Benemérito do CRVG), Walter, Edmilson Valentim (Benemérito do CRVG), Pedro Strozenberg (Sócio e Conselheiro do CRVG); sentados, Martinho e Wevergton Brito (sócio remido do CRVG)

Tendo Martinho da Vila como presidente de honra, foi fundado, em reunião virtual realizada neste domingo (28), o Movimento Vasco do Povo. O Movimento, idealizado por sócios e torcedores, quer retomar o futebol para o Club de Regatas Vasco da Gama, além de incluir no estatuto do Clube uma cláusula proibindo o Vasco de abrir mão do controle dos esportes que promove. Ou seja, o MVP em princípio não rejeita a parceria com investidores ou mesmo a constituição de uma SAF, se necessário, desde que o Clube associativo preserve a maioria das ações, garantido que o destino do Vasco seja de responsabilidade dos vascaínos.

Como presidente do MVP foi eleito o advogado baiano Walter Brito Lima, sócio proprietário diamante do CRVG. A reunião de fundação também elegeu uma Comissão Provisória de Organização e aprovou a Declaração de Fundação, que faz um resgate da história vascaína e apresenta os princípios basilares do MVP. O primeiro destes princípios afirma que “O Vasco, patrimônio cultural e esportivo da nação brasileira, deve ser dos seus sócios e torcedores. Os vascaínos e vascaínas construíram a grandeza do CRVG e devem ser os grandes protagonistas da sua retomada e de sua recondução ao caminho de vitórias e conquistas”. Outro dos princípios do Movimento é não se constituir em corrente interna para a disputa de eleições no CRVG: “(o MVP deve estar) acima de divergências de opinião quanto à política interna do Clube ou à política nacional …(e) jamais se constituirá em corrente para disputa de pleitos eleitorais no Vasco, sendo que os membros do MVP não estão autorizados a lançar candidaturas ou prestar apoio a candidatos, dentro ou fora da política do CRVG, em nome do movimento“, diz texto. Segundo o presidente da nova entidade, Walter Brito, “Atingidos os objetivos que motivam sua fundação, resgatar o futebol e proibir estatutariamente uma nova venda, o Movimento perde a finalidade e deixará de existir“, declarou, acrescentando que “a única coisa neste caso que deve ser perene é o Vasco fundado em 1898, cuja existência está ameaçada“. Leia a íntegra da Declaração de fundação neste link: Declaração de Fundação.

Os vascaínos que fundaram o Movimento esclarecem ainda que o MVP é uma entidade sem fins lucrativos. Do seus membros não serão cobradas mensalidades e as despesas necessárias para sustentar as atividades serão objeto de campanhas específicas entre os integrantes. Todas as resoluções da reunião de fundação foram aprovadas de forma unânime, revelando a grande unidade entre os vascaínos e vascaínas determinados a salvar o Vasco e resgatar suas tradições de vitória. O MVP já nasce, em seus passos iniciais, com mais de 100 adesões, incluindo 62 sócios estatutários até o momento. Quer aderir ao Movimento? Enviei uma mensagem para adesao@movimentovascodopovo.org.